Como ser mais inteligente? Descubra o passo a passo da vida intelectual
Fonte:https://conteudo.brasilparalelo.com.br/filosofia/como-ser-mais-inteligente/
“Todos os homens tendem, por natureza, ao conhecimento”. Esta frase é de Aristóteles e está no Livro I da Metafísica. A ignorância não é o ideal de vida. Descobrir como ser mais inteligente é entender como estudar do jeito certo. E para cultivar a vida intelectual, alguns passos precisam ser seguidos.
Hábitos, técnicas de estudo, referências aos clássicos… tudo isso precisa ser aprendido ou aprimorado por quem procura ser mais inteligente.
Na Brasil Paralelo, milhões de brasileiros já aprenderam com nossas produções gratuitas. Escolha alguma produção de seu interesse e assista-a também.
O que você vai aprender neste artigo?
- Será que a vida intelectual é para mim?
- Relação do ser humano com o conhecimento;
- Introdução à vida intelectual;
- É possível tornar-se mais inteligente?
- Por que ser mais inteligente?
- Como treinar para ser mais inteligente?
- A divisão da inteligência humana;
- Dicas para estudar melhor e ser mais inteligente.
Será que a vida intelectual é para mim?
A vida intelectual não depende de uma profissão específica, nem de ocupações sociais ou hobbies. Não é necessário ser professor, escritor, ter diploma ou semelhantes.
É curioso notar também que cultivar a vida de estudos não é se fechar em um quarto apenas com a companhia dos livros.
Ser intelectual é decidir buscar a autoformação da personalidade através da busca do conhecimento, ampliação da cultura e da qualificação para tarefas científicas, filosóficas e artísticas.
Quem quer ser mais inteligente busca conhecer o sentido da vida além de buscar dinheiro e status social. É preciso usar a inteligência para aprender a verdade.
Ao negar a vida intelectual, nega-se o conhecimento de si mesmo, a família enfraquece, a vida perde o sentido e a carreira profissional paralisa.
Por tudo isso, a resposta é que a vida intelectual é para todos os que querem saber qual vida vale a pena ser vivida.
Relação do ser humano com o conhecimento
Mesmo que uma pessoa não saiba, ela busca o conhecimento. Saber é ter a posse intelectual das coisas. Mas o desejo de sabedoria não possui uma instrução, algo como um caminho definido. De forma análoga, a fome não indica qual alimento específico trará saciedade.
Como regra básica, o ser humano procura saber porque deseja viver melhor. Aquele que busca ser mais inteligente, quer, na verdade, melhorar sua vida de alguma forma.
Introdução à vida intelectual
Não é possível saber como se tornar mais inteligente sem considerar a história. Quem busca a vida intelectual precisa consultar o passado, aprender com os mestres, com aqueles que já dedicaram-se a um tema.
Para Hannah Arendt, filósofa política alemã, a educação é um processo histórico. É conservadora e revolucionária ao mesmo tempo. Ao aprender, o aspirante à vida intelectual, ou seja, a pessoa que quer ser mais inteligente, conserva algo do passado e depois poderá propor algo para o futuro.
Além disso, Arendt cita René Char, um poeta francês. De acordo com ele, a tradição cultural é como uma herança recebida, mas sem testamento. É preciso aprender como usar o que foi transmitido pelos mestres do passado.
A educação preserva a tradição herdada e, através da criatividade e de novas realidades, pode iniciar uma nova tradição.
A realidade de quem quer começar a vida intelectual e não sabe por onde, é como:
- Ter a herança do conhecimento e não saber como usufruí-la;
- Ter os ingredientes para um bolo e não saber como fazê-lo.
Na Brasil Paralelo, quem guiou o caminho dos alunos na busca pelo conhecimento foi o Professor Bruno Magalhães, com base no livro A Vida Intelectual, de A. D. Sertillanges. Este artigo é baseado em seu conteúdo, cujas aulas completas estão disponíveis no Núcleo de Formação.
Definição de vida intelectual
De acordo com o Professor Bruno, a definição de vida intelectual é:
“Busca pessoal automotora iniciada por um desajuste que consolida no individuo a disposição de atualizar suas virtudes intelectuais mais ou menos latentes; e essa busca, salvando suas circunstâncias pessoais, colaborará para que você exerça sua vocação e cumpra dessa forma o sentido único da sua vida”.
Muito difícil?
Em outras palavras, a decisão de iniciar sua vida intelectual é sua. Trata-se de um caminho de aperfeiçoamento pessoal para cumprir sua vocação e encontrar, nos estudos, o sentido da vida.
É possível tornar-se mais inteligente?
Sim, contanto que a mente assimile a imagem do conhecimento. Para ser mais inteligente, cultivando a vida intelectual, o conteúdo precisa ser unificado pelo professor quando transmitido.
Na filosofia, encontra-se a radicalização da busca pelo conhecimento. Por isso, é preciso pensar como os primeiros filósofos e buscar com sinceridade a verdade.
Mortimer Adler, famoso por sua obra Como Ler Livros, escreveu uma síntese da obra de Aristóteles. Segundo ele, há três tipos de ser humano:
- O homem como conhecedor;
- O homem como agente ou como ator;
- O homem como fazedor.
Quanto mais uma pessoa se aprimora nestas três variações, mais ela é livre. Primeiro, absorve-se os dados através dos cinco sentidos. Depois, a memória organiza o que foi percebido. Através do acúmulo e da prática, isto se torna experiência.
Por que ser mais inteligente?
É preciso encontrar o motivo que leva cada um a buscar como ser mais inteligente. Propósitos diferentes podem conduzir as pessoas à busca da vida intelectual.
Pode ser realização pessoal, vaidade, busca de reconhecimento, retorno financeiro, vontade de deixar um legado, de impactar a sociedade, mudar a história, etc.
Seja qual for o motivo, surgem obstáculos na vida de quem quer ser mais inteligente.
São desculpas para não estudar.
- Falta de tempo;
- Cansaço;
- Desordem na sequência de leituras;
- Influência social e familiar que não incentiva os estudos;
- Falta de ambiente;
- Não se considerar capaz de entender os autores;
- Falta de referência para conversar e tirar dúvidas;
- Dificuldade para se autoavaliar e saber se está realmente aprendendo.
Considerando estas dificuldades, é necessário ter um propósito claro, que leve em conta a realidade da vida.
Qual é a sua vocação?
A vocação é uma trajetória de vida pessoal. Quem cumpre sua vocação, realiza de maneira intensa aquilo de que é capaz. Isto quer dizer que o indivíduo consegue se tornar a pessoa que quis ser.
Algumas pessoas identificam em si a vocação para os estudos. Elas sentem-se chamadas a ter uma vida intelectual. Se você percebe em si o desejo de saber como ser mais inteligente, pode ser o seu caso.
Alguns extremos fazem dos estudos o essencial de suas vidas. Alguns têm todo o seu tempo disponível para dedicar-se aos livros. Outros têm uma ocupação profissional diferente, mas fazem de seu tempo livre uma feliz realização quando estudam.
Por isso, entende-se que a vocação não é necessariamente uma profissão com registro. Ela pode ser encontrada e vivida fora do trabalho formal.
- É possível escolher temas de seu interesse de estudo, independentemente do trabalho. No Núcleo de Formação da Brasil Paralelo, há cursos de história, filosofia, política, economia, arte e muito mais.
Como identificar seu próprio estágio no caminho intelectual
Existem basicamente seis possibilidades.
- Há quem busque a vida intelectual de forma semelhante ao namoro que não evolui para o casamento. Ainda não existe constância nos estudos. Uma decisão definitiva ainda não foi tomada;
- Há quem já tenha começado a investir na educação literária, mas sem muito aprofundamento. Neste caso, o estudioso consegue ler várias obras, escreve bem e inclusive já possui boas habilidades ouvindo e comunicando o que entende;
- Há quem aprenda o máximo possível sobre um assunto específico, buscando ser um especialista;
- Há quem busque a vida intelectual para conseguir resolver um problema específico. Seja teórico ou prático;
- Há quem queira estabelecer uma verdadeira intimidade com um autor ou autores. Isto é querer conhecer o autor como se conhece um amigo e conseguir dialogar mentalmente com ele em suas obras e pensar como ele pensaria ao dialogar com outros autores;
- Por último, há quem queira ser mais inteligente para adquirir virtudes. Muitos buscam em seus estudos o conhecimento para se tornarem uma pessoa melhor.
Como treinar para ser mais inteligente?
A lista abaixo serve como uma preparação para a vida de estudos. Não é recomendado pular etapas, sob o risco de falhar na vida intelectual.
1 – Ordem interior
É preciso cultivar uma retidão interior, uma firmeza de espírito. Os estudos estão intimamente ligados a uma vida bem direcionada. É necessário, portanto, ter controle de si mesmo.
Pessoas apáticas, hipersensíveis e hiperativas podem ter dificuldades nesta etapa. Uma pessoa desordenada interiormente pode ler o conteúdo de um livro e deturpá-lo, sem entender o que o autor realmente queria ensinar.
Há quatro formas de se conseguir este ordenamento da alma.
Educação sentimental
Os poetas são exemplos de artistas que usam palavras para descrever sentimentos. Quem quer ser um intelectual precisa estar consciente de qual emoção está sentindo e descrevê-la em palavras, expressões e narrativas.
Hierarquização de princípios
É necessário perceber em si mesmo um núcleo moral que não muda. Para ser mais inteligente é preciso reconhecer e nomear a hierarquia de princípios a serem seguidos. Afinal, não basta ser erudito, culto e devorar livros para ter uma vida intelectual.
Não se trata apenas de saber. O estudo é também entender como viver bem, como lidar consigo mesmo e com os outros.
Inventário de crenças
Pode-se perceber na própria vida, algumas regras presentes em nosso interior. Qual é a autoridade das normas que você segue? É importante buscar referências, pessoas que realmente merecem ser ouvidas e obedecidas. Ao mesmo tempo, aqueles que não tem autoridade no que dizem, precisam ser excluídos do imaginário.
Recusar discussões que não dizem respeito ao que é vital
Quantos debates sem importância não acontecem em redes sociais? Há muita energia desperdiçada em assuntos que mesmo aqueles que debatem não dominam. O vício no debate é um obstáculo para quem quer ser mais inteligente.
Sem conhecimento ou disposição para mudar de opinião, o debate não leva a nada. Cada lado termina mais convicto de que sabe mais do que o outro.
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Obras literárias para esta etapa da vida intelectual:
- Confissões, de Santo Agostinho;
- Apologia de Sócrates, de Platão;
- Críton, de Platão;
- Os irmãos Karamazov, de Dostoievski;
- Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.
2 – Instrumentos para auditar o conhecimento
A primeira coisa a se fazer é o mapa da própria ignorância.
Antes de começar a estudar, o ideal é mapear a lista do que se sabe e do que não se sabe. Por exemplo, sobre:
- Seu bairro;
- Seu país;
- Sua profissão;
- Seu assunto favorito;
- O que almeja ser.
O que você precisa saber sobre sua vida? E sobre o que você almeja estudar? Anote. Além disso, você tem que averiguar o grau de confiabilidade do que você julga saber. Uma dica para esta etapa é fazer perguntas ao livro que for ler.
Isto significa fazer perguntas sobre o assunto e ver se o autor as responde.
3 – Cultura geral
Antes de buscar a especialização em um único conteúdo, o intelectual deve formar uma base geral, com um mínimo de conhecimentos diversificados. Antes de nós, há uma tradição de milênios, um patrimônio que não pode ser ignorado.
Não conhecer o passado é como caminhar nas trevas. Uma forma propícia para ajudar nesta etapa é conversar com pessoas que trilham o mesmo caminho na busca de ser mais inteligente e escutá-las em seus assuntos.
Uma obra indicada para fortalecer a cultura geral é:
- Cultura Geral: Tudo o que se deve saber, de Dietrich Schwanitz.
- Conhecer a história do Brasil é um ótimo caminho. A série Brasil, a Última Cruzada possui 7 episódios que contam a história de nosso país desde a descoberta até o Regime Militar de 64.
4 – Assimilação de dados do sentido
Existe uma transitoriedade entre a realidade e a imagem da realidade na mente. Há o mundo real (o fato) e a imagem do mesmo formada na cabeça de quem estuda.
Para bem compreender a realidade, é preciso ter acesso à boa literatura. Isto conduz à organização estética do imaginário. Boas obras de ficção, romances e poemas devem ser buscados para este propósito.
A recomendação é o seguinte livro:
- O Trivium, da Irmã Miriam Joseph.
A sugestão do Professor Bruno Magalhães é dedicar-se por dois anos selecionando livros clássicos, obras já consagradas. Assim a memória recebe o impacto da imagem formada por autores renomados.
Depois disso, passa-se aos livros mais detalhados e complexos.
A divisão da inteligência humana
Uma maneira utilizada por alguns para medir a inteligência, que se tornou bem conhecida, é a de medição do QI (quociente de inteligência).
Este teste avalia principalmente a capacidade lógica do indivíduo. Entretanto, outros estudiosos começaram a contestar a eficácia deste teste, alegando que existem outros tipos de inteligência.
Por exemplo, para o psicólogo Howard Gardner, existem sete tipos de inteligência. O que pode variar é a intensidade em cada um desses tipos. Longe de entrar em disputas acadêmicas ou psicológicas, é válido conhecê-los para ter inspiração na escolha do que focar nos estudos.
Os 7 tipos de inteligência são:
- Inteligência linguística;
- Inteligência lógica;
- Inteligência motora;
- Inteligência espacial;
- Inteligência musical;
- Inteligência interpessoal;
- Inteligência intrapessoal.
Nesta seleção, a palavra inteligência assume um significado semelhante a uma “maior habilidade ou facilidade de aprendizado”. Como já foi explicado, a percepção destes indicativos pode ser útil na descoberta do propósito de ser mais inteligente e na descoberta da vocação.
Dicas para estudar melhor e ser mais inteligente
1 – Não se feche em livros
Parece incoerente sugerir isto a quem busca ser mais inteligente. Seria de se esperar que, na busca da vida intelectual, perder-se em livros fosse a lei. Mas não.
Os livros cristalizam a realidade intelectual que foi vivida em outro momento. É como uma partitura.
O início está na experiência e o verdadeiro intelectual não se fecha para a realidade, para o mundo ao seu redor. A recomendação, portanto, é viver o mundo de verdade, sem criar um castelo mental desvinculado de todo o resto.
2 – Medite o conteúdo estudado
Este é um ponto muito importante do método de estudo vitoriano. A primeira coisa é ler. Na sequência, um resumo é elaborado e memorizado. Com o conteúdo em mente, pode-se meditar sobre o que foi lido.
A consumação da leitura se dá na meditação. É preciso refletir sobre o que foi recebido pela inteligência. Meditar um conteúdo é como degustá-lo, saboreá-lo e olhá-lo como quem olha para um belo quadro na parede.
3 – Questione
Questionar não é ser crítico em relação a tudo. Mesmo antes de criticar, é necessário estudar muito o assunto. Para Mortimer Adler, em Como Ler Livros, não se pode dizer concordo ou discordo antes que se possa dizer “eu entendo”.
No início da vida intelectual, o mais criticado deve ser o próprio estudioso. Questione a si mesmo sobre a própria ignorância.
A honestidade intelectual consiste em dizer que sabe o que realmente se sabe. Por outro lado, é também confessar que não sabe o que de fato não se sabe.
É preciso uma atitude socrática.
“Sei que nada sei”.
A ignorância do conhecimento é inimiga do intelectual; inimiga, portanto, de quem quer saber como ser mais inteligente.
4 – Leia notícias
Esta dica pode não ser tão simples, pois não é fácil encontrar jornais não-tendenciosos, já vinculados a partidos e ideologias. Muitas vezes, é necessário preservar-se de matérias que mais desinformam do que informam.
Entretanto, saber o que acontece no mundo é fundamental. Busque fontes que julgue confiáveis e entenda o cenário global. Já estando acostumado com o estudo da história, será mais fácil entender o presente.
5 – Assine newsletters de confiança
Receba em seu e-mail o conteúdo dos portais que você escolher. Normalmente, sites de conteúdo oferecem um resumo do que foi publicado, uma seleção das melhores notícias e comentários dos colunistas.
Acompanhar esta diversidade de conteúdos e opiniões ajuda na busca de uma vida de estudos.
6 – Crie uma lista de livros clássicos para ler
Um livro é considerado clássico por já ter abordado um assunto universal de forma excelente. São pontos altos da literatura reverenciados para além do tempo e cultura em que foram escritos.
Os clássicos transcenderam barreiras por abordarem conteúdos que tocam o âmago humano. Lê-los integra o aspirante a intelectual ao imaginário forte dos mestres da literatura.
Sugestões:
- Odisseia e Ilíada, de Homero;
- Divina Comédia, de Dante Alighieri;
- Os Lusíadas, de Camões.
7 – Converse com outras pessoas sobre os estudos
Uma das melhores maneiras de interiorizar o que se aprende é ensinar. Ter círculos de pessoas interessadas em aprender a ser inteligente é fundamental.
Muitos criam o clube do livro. Leem a mesma obra e debatem sobre ela. É frutífero, pois exercita a habilidade de ouvir e de falar, também necessária ao intelectual.
Ao mesmo tempo, aumenta-se a cultura geral ao ouvir o que diferentes pessoas têm a dizer sobre diferentes assuntos.
8 – Reserve um tempo específico de leitura diária
Sem isso, não é possível ser intelectual. Defina, de acordo com sua realidade, quanto tempo por dia você poderá dedicar à leitura.
Se não reservar um tempo específico para isso, o risco de terminar o dia sem ter feito leitura será enorme. Muitas outras atividades do dia ocuparão o tempo de estudo e servirão de desculpa para deixar o livro de lado.
9 – Ao ler, termine o capítulo
Antes de ler um livro, veja quantas páginas o capítulo tem e se seu tempo é suficiente para ir do começo ao fim. O conjunto de entendimento que um capítulo oferece deve ser compreendido em sequência.
Ler um capítulo em várias etapas pode fragmentar o entendimento e prejudicar a compreensão da ideia final. Por isso, sempre que possível, priorize a leitura de um capítulo do início ao fim.
10 – Resuma o que você leu à mão
Desta forma, o cérebro assimila melhor o conteúdo. A atividade mecânica reforça a atividade mental. Escrever as palavras, formar frases, dizer de outra forma o que foi entendido, tudo isso fortalece a memorização.
Na sequência, haverá mais frutos na meditação, como abordado na segunda dica. Além disso, uma sugestão de Adler para ler melhor e tirar proveito dos estudos é anotar no livro.
Grife, sublinhe, circule palavras-chave, escreva nas bordas, no sumário, etc.
11 – Tenha sempre à mão um caderno de anotações
Grandes escritores tinham sempre papel e lápis consigo. Se surgisse uma ideia ou uma frase, anotavam para não esquecê-la. Escrever novas ideias diariamente favorece a criatividade, que também é fundamental para quem quer ser mais inteligente.
12 – Busque acompanhamento com professores renomados na área que você quer estudar
Qual nome é referência em seu principal tema de estudo? Assista às suas aulas, palestras e cursos. Esta etapa da vida intelectual está vinculada à herança que se recebe dos que estudaram antes de nós e por mais tempo.
Se seu autor preferido já faleceu, busque pelos professores atuais que são especialistas em sua obra. Também é recomendável assistir a especialistas em assuntos diversos, discursando sobre suas áreas.
13 – Explore novas áreas
Mesmo tendo selecionado um autor específico para aprofundamento, é aconselhável ter assuntos secundários no escopo de leitura. Se o assunto escolhido for complexo, reserve tempo para a literatura como lazer.
Romances, ficções investigativas, poesias, contos e crônicas podem cumprir este papel.
14 – Melhore habilidades distintas como foco, memória, agilidade, linguagem e resolução de problemas
Se você é do tipo que gosta de jogar no smartphone, alguns aplicativos podem ser úteis. Um deles é o Peak, com jogos para fortalecer as habilidades mencionadas acima.
Outro exemplo é o Lumosity, considerado um programa de treinamento do cérebro. Seus jogos envolvem lógica, matemática, pensamento crítico, memória e resolução de problemas.
15 – Alimente-se bem
Há alimentos e suplementos que são recomendados por nutricionistas para ajudar na concentração e memorização.
Em geral, é necessário primeiro ter uma alimentação saudável, para dar conta de uma rotina e de estudar. Se for extremamente difícil se concentrar, alguns suplementos podem ser úteis.
Por exemplo, o psiquiatra Italo Marsili recomenda alguns tipos que não possuem contraindicação. Eles ajudam a ter energia, concentração e memória: MCT; Whey Protein do tipo isolado com baixo teor de carboidrato, associado ao MCT; Q10 e D-Ribose.
16 – Faça exercícios físicos
Fortaleça o corpo também. Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde, estímulo do organismo, favorecem a disposição e o bem-estar para o estudo.
A sugestão é criar uma rotina. Levante-se sempre ao mesmo horário, faça a refeição adequada ao seu tipo, exercite-se (se possível) e comece os trabalhos e estudos. Faça isso durante um mês e você já notará muita diferença.
Exemplos básicos:
- Caminhada;
- Corrida;
- Vôlei;
- Natação;
- Artes marciais;
- Basquete;
- Futebol.
17 – Aprenda um instrumento
Esta é uma opção para aqueles que querem não só ser mais inteligentes e cultivar a vida intelectual. Algumas pessoas buscam novas habilidades, que exercitem diferentes áreas do cérebro.
Envolver-se com a música é uma excelente escolha para entender as emoções, treinar a inteligência, a imaginação e as habilidades motoras.
18 – Aprenda novos idiomas
Esta é outra maneira de exercitar diferentes áreas do cérebro. Aprender uma outra língua enriquece o vocabulário da própria língua nativa, favorece a intertextualidade e ainda oferece o benefício de poder ler obras importantes na versão original.
19 – Ouça podcasts
Quanto tempo você utiliza no trânsito? Neste intervalo entre um lugar e outro você poderia ouvir podcasts de seu interesse. Ouça os áudios das aulas, palestras e cursos. Esta é uma forma de alimentar o cérebro com informações relevantes, mais conhecimento e novidades.
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